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domingo, 12 de janeiro de 2014

Rafael de Aguiar Barros, irmão do Barão de Tatui: Mais Memorias na familia Paes de Barros

Algumas  informações da caderneta de anotações do tio-trisavô de Tiffany Rafael de Aguar Barros, bisavô do primo Octacilio Dias de Almeida*, que me eviou a foto e as informações:

Na caderneta, Rafael de Aguiar Barros, anotou, além das anotações dos negócios de compras e vendas de tropas, mulas, escravos, empréstimos de valores com o seu pai, os nascimentos de seus filhos, os batizados e respectivos padrinhos, muito bem descrito com datas e horas.


Apontamentos de Rafael de Aguiar Barros 

filho do capitão Chico de Sorocaba Francisco Xavier Paes de Barros (pai) e Rosa de Aguiar,
irmão do Barão de Tatuí e de Francisca de Aguiar Barros
:



*o primo Octacilio Dias de Almeida (que hoje teve 76 anos), é bisneto de Raphael de Aguiar Barros e trisneto do Capitão Chico. Nasceu em Sorocaba. Com quatro anos foi morar em São Paulo, depois o falecimento do pai mudou para Campinas.

Transcrição

“Casei-me com Dona Anna Leopoldina da Silva Barros no dia 5 de Agosto de 1862.{Nota por Tiffany: Anna Leopoldina foi filha de Andreza Lopes de Oliveira e 1.º marido José da Silva Guimarães. Vol. V, Tit. Cunhas Gagos,pag. 101 na GP por Silva Lemes, e  que depois viuva foi a terceira esposa do 4° avô de Tiffany Capitão Chico de Sorocaba Francisco Xavier Paes de Barros
A minha primeira filha nasceo {nasceu} a 14 de Junho de 1863 e foi baptizada {batizada} a 2 de julho de 1863 com o nome de Alice, sendo padrinhos meu pai  o Sr. Capitão Francisco Xavier de Barros, e minha sogra a Sra. Dona Andreza Eufrosina de Barros {que seria Andreza Lopes de Oliveira}.
O meu segundo filho nasceo a 20 de Outubro de 1864 e foi baptizado a 6 de 9 bro {novembro} com o nome de Antônio sendo padrinhos o Sr. Francisco de Assis Machado e sua mulher Exma. Sra.  Dona Anna Leopoldina de Oliveira Machado
O meu terceiro filho nasceo a 23 de 7 bro {setembro} de 1866. E foi baptizado 12 de Janeiro de 1867 com o nome de Francisco sendo padrinhos meu cunhado Antonio Lopes Guimarães {nota: este Sr. recebeu a patente de Capitão por ter combatido na Guerra contra o Paraguai e concomitante também recebeu o título de Cavaleiro da Ordem da Rosa, ambos concedido pelo Imperador Dom Pedro II}  e madrinha minha mana a Sra. Dona Francisca d’ Aguiar Barros Fleury, apresentou procuração meu cunhado Antonio Augusto.{nota: Esse filho Francisco faleceu ainda criança}.
A minha quarta filha nasceo a 20 de Março de 1870 a oito horas da noite e foi baptizada com o nome de Andrezina sendo padrinhos a minha mana Dona Maria Candida de Barros Oliveira, e meu cunhado o Coronel Antonio Augusto de Padua Fleury **
Hoje 4 de Julho de 1875 foi o dia mais cruel da minha vida.... 

{nota :aqui são interrompida as anotações e provavelmente após Julho de 1899, seu filho Antônio da a explicação da última frase escrita por seu pai Rafael, com a seguinte anotação com outra tinta e claro, com a sua caligrafia} morreo mamãe,


Papai morreo em 27 de Julho de 1899 {nota:Antònio faz uma conta, 1899 – 1875 = 24, e ele escreve} 24 anos viúvo.Seu filho Antônio.”

Observação

O terceiro filho Francisco faleceu ainda criança, não se sabe com qual idade. O primo Octacilio tem fotos de sua vovó Alice com a idade provàvel de oito anos junto com os irmãos Antõnio e Andrezina, o que faz achar que o Francisco morreu antes de 1870.
No batizado do terceiro filho Francisco, foi sua madrinha a sua irmã Francisca de Aguiar Barros Fleury.  (para saber mais sobre a descendencia de Francisca leia  postagem Marie José Dupré) representada por procuração pelo seu marido Coronel Antônio Augusto de Pádua Fleury


Octacilio e eu gostamos muito dos documentos antigos e estas apontamentos; que tem  informação sobre  o nosso antepassado em comum, o capitão Francisco Xavier de Barros, vez casado com a nossa antepassada Rosa de Aguiar, irmã do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar) e a sua esposa Andreza Eufrosina Lopes de Oliveira (nome de casada Andreza Lopes de Barros) mãe dos meio irmãos do Barão de Tatui).
leia mais sobre Cap. Chico de Sorocaba.

Lembramos aqui para os interessados e familiares dos Paes de Barros que nas memorias de Marie José Dupré no seu livro “Os caminhos” està memorada o parentesco com os Lopes de Oliveira de Sorocaba. Para saber mais leia:  MARIE JOSE DUPRÉ 



Lembranças:

Andrezina, apelidada Zina, quarta filha de Rafael de Aguiar Barros e tia-avó do nosso primo Octacilio Paes de Barros, era muito chegada com uma nossa prima Paulina de Souza Queiros, filha dos Barões de Limeira, além de dama de companhia da mesma, sempre faziam juntas viagens para Europa, pois Dna Paulina de Souza Queiros possuía casa em Berna, Suiça e parece que em Paris também.

A prima Paulina de Souza Queiroz foi filha dos Barões de Limeira que foram Vicente de Souza Queiroz e Francisca de Paula Sousa.


O Barão de Limeira foi filho de 4ª tia-avó de Tiffany Genebra de Barros Leite e do Brigadeiro Luiz Antonio de Souza.

A baornesa de Limeira foi filha de outra 4ª tia-avó de Tiffany Maria de Barros Leite e do senador conselheiro Francisco de Paula Sousa e Mello. Eles foram avós de Francisco de Paula Souza, fundador e primeiro diretor da Escola Politécnica de São Paulo.(Link postagem Antonio Francisco de Paula Sousa).



Escreve Octacilio

" Estivemos em casa da prima de vovó {Alice}..... e Zêzê da Prima Rosa, conforme vovó a chamava {nota por Tiffany: Zêzê foi Marie José Dupré}, a conheci lá por volta de 1945 ou 46, nos encontramos na morte de tia Zina e na morte de vovó Alice;... inclusive ganhei os livros da Zêzê, um dos quais era sobre o "Cachorro Samba", além do seu principal livro "Eramos Seis", livro este que relatava vários membros da família Paes de Barros, livro que foi criticado por alguns parentes. Sua casa era no Jardim Europa, perto de nossa casa que ficava no Jardim Paulista, achei muito interessante a arquitetura da casa pois era uma casa de estilo inglês, era pequena e parecida com uma casa de anões dos contos infantis ingleses".

Genealogia Paulistana por Silva Lemes 

(Vol. III, Tit. Penteados. Pag 410)
4-3 Raphael Aguiar de Barros, f.º de 3-7, casou-se com Anna Leopoldina de Oliveira Lopes, falecida, f.ª de Andreza Lopes de Oliveira e 1.º marido José da Silva Guimarães. Tit. Cunhas Gagos {Nota por Tiffany: Vol. V, pag. 101}. Teve:
  • 5-1 Antonio da Silva Barros. 
  • 5-2 Alice de Barros casada com Luzerne Dias f.º de José Dias de Arruda. Tit. Bicudos. Com geração. {Nota por Tiffany: avó de Octacilio Dias de Almeida} 
  • 5-3 Andreza da Silva Barros. {Nota por Tiffany: foi prima de Paulina de Souza Queiros além de dama de companhia da mesma. Dna Paulina filha dos Barões de Limeira possuía casa em Berna e parece que em Paris também}

Carinhosos abraços 

ao primo Octacilio Dias de Almeida
OBRIGADA


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Francisco Xavier Paes de Barros, o capitão Chico de Sorocaba, 4° avô de Tiffany (Maio 1795 - 3.10.1875)


Atualizado 19 de março 2019 por Tiffany Bühlmann



Francisco Xavier Paes de Barros, 4° avô de Tiffany,  conhecido tambem como Capitão Chico de Sorocaba.
Aos trinta e hum dias do mes de Mayo de mil sette centos e noventea sinco annos
baptizei e pos os santos olèos com a minha licença o Reverendo Padre Antonio
Pacheco da Silva Francisco, innocente filho de Antonio de Barros Penteado
e de sua mulher Dona Maria Paula Machado, foram Padrinhos o Reverendo
Padre Francisco Xavier de Carvalho e Dona Maria Dias Leite, viuva, todos
fregueses d'este villa.
(livros de baptismo, Nossa Senhora de Candedaria, ITU, SP)

Nasceu em 1795 e foi baptizado em dia 31.05.1795 em Itu. 
Era filho de Antonio de Barros Penteado e Maria Paula Machado. 

Francisco Xavier Paes de Barros era irmão do Barão de Itu (Bento Paes de Barros, *1788) e do Barão de Piracicaba (Antonio Paes de Barros * 1791), homens que tiveram um papel importante no decorrer do processo de independência do Brasil, quando o Brasil se separaou de Portugal, em 1822, sendo tambem todos irmãos de Genebra de Barros Leite c/c Luiz Antonio de Souza e cunhados do famoso Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar.

Francisco Xavier Paes de Barros  foi advogado, juiz, vereador, capitalista, lavrador. Dizem que dever hàver sido homem muito catolico, por não ser entre os nomes dos fundadores da maçoneria...

Administrava os bens do seu cunhado, o brigadeiro Rafael Tobias, muitas casas na rua da Ponte e pàtio dos Lopes e suas casas proprias em Sorocoba. A "esquina do capitão Chico" ainda foi o nome lembrado em 1952 por causa do itinerario das procissões.
No dia 14 de junho de 1842, em Sorocaba, o brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar casou a Marquesa dos Santosno oratório particular de sua mãe, Gertrudes Eufrosina de Ayres, sob as bênçãos do padre Romualdo José Paes, sendo testemunhas Francisco Xavier de Barros e o senador padre Diogo Antonio Feijó.

Em 1817 embarcou-se em Santos pela guerra da Cisplatina. Refere Alusio de Almeida que houve desde 1775 uma Legião de Voluntários Paulistas ou Legião Paulista que continuou pràticamente nas guerras do Prata até 1827. Era de 1.a linha. A esta pertenceram o capitão Francisco Xavier de Barros, embarcando em Santos em agôsto de 1817

Em 1827 refere Alusio de Almeida que ele casou-se em Sorocaba a primeira vez com Rosa Cândida de Aguiar, irmã das esposas dos seus irmãos, Bento e Antonio Paes de Barros, futuros barões de Itu e Piracicaba. Foi lhe doado em essa occasiâo por o brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar o seu cunhado, o casarão que hoje abriga o museu Sorocabano. E como seu cunhado Rafael ele se mudou para São Paulo no ano seguinte. 

Em 1842 ao lado de Diogo Antonio Fejo foi testemunha do casamento do brigadeiro Rafale Tobias de Aguiar com a Marquesa de Santos. Lutou com o seu irmão Bento, futuro Barão de Itu na revolouçao 1842, liderado por o cunhado Rafael Tobias. .

Em 1847  faleceu a primeira esposa Rosa Candida de Aguiar de Barros, em dia 24.06.1847 na fazenda Passa-Tres em Sorocaba.
antiga Fazenda Passa-Tres, appelidado
casarão do Brigadeiro Rafael, e centro
nacional dos estudos do tropeirismo e onde
em 24.06.1847 faleceu Rosa Candida
de Barros,
4a avó de Tiffany.

Aluísio de Almeida relata que a casa grande da fazenda Passa-Tres, que pertenceu a dona Gertrudes Aires de Aguirre e depois ao filho, o brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, é do começo do século XIX, por volta de 1780. Foi costruida por Padre Rafael Tobias de Aguiar, tio-avô paterno do Brigadeiro Rafael Tobias e tambem seu padrinho de baptismo.
Perto dela tive uma série de pequenas casas que teriam servido de senzala para os escravos da fazenda. Foram demolidas por ocasião da restauração do Casarão, em 1980.

O sítio do Passa-Três destinado à plantação da cana-de-açúcar e a casa grande a sede desse engenho. Com o passar dos anos, e já propriedade do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar e suas irmãs, transformou-se o Passa Três em plantação de café. 
Atualmente abriga o Centro de Estudos do Tropeirismo em Sorocaba.
Refere Aluisio de Almeida que Francisco Xavier Paes de Barros aminstrava muitas casas da familia do Brigadeiro. Seria por isso e por ser irmã do Brigadeiro que a sua esposa, Rosa Candida, faleceu em este casarão em 1847..

Sempre em 1847, Francisco Xavier Paes de Barros, casou de novo somente 3 meses apos o falecimento de Rosa, em dia 27.09.1847 com a sua a cunhada, Anna Fausta Maria de Jesus de Aguiar, irmã mais velha de Rosa, com a qual -segundo Aluisio de Almeida- em 1817 anconteceu algum romance de amor contrariado, pois entrou no convento de Santa Clara, de onde saiu por não ser a sua vocação.   Em 1852 enviuvando pela segunda vez, o capitão Chico casou-se terceira vez com Andreza Lopes de Oliveira, filha de Antonio Lopes de Oliveira e Maria Laurina de Almeida.


Refere Alusio de Almeida (Monsenhor Luiz Castanho de Almeida) que  o capitão residia na esquina da praça Fajardo com a rua 15 e na chácara Quinzinho de Barros até morrer em 1875. A chacara Quizinho de Barros em Sorocaba pertenceu ao cunhado Brigadeiro Raphael Tobias que a comprou de João Tibiriça Piratininiga, que a herdou do sogro João de Almeida Pedroso.





Refere Alusio de Almeida que O capitão Chico a administrou e recebeu pelo seu proprio casamento com a irmão do Brigadeiro. 




 


O casarão foi construído em 1780 e hospedou, entre outras personalidades ilustres, a Marquesa de Santos (Domitila de Castro) quandoda realização de seu casamento com o Brigadeiro Tobias, em 1842. 
Hoje abriga o Museu historico e geografico de Sorocaba.




*******


O Capitão Chico faleceu o 3 de outobre 1875 em Sorocaba e foi enterrado no cemiterio da Saudade em Sorocaba, perto da capela. Parece que o jazigo ainda existe !



OBITO DO CPAITAO FRANCISCO XAVIER DE BARROS _ " Aos tres de Outobre de mil oitocentos e setenta e cinco n'esta cidade faleceu .....o capitão Francisco Xavier de Barros casado com D. Andreza Euphrasia de Barros, de oitenta annos de idade. Foi acompanhado e sepultado no Cémiterio e depois.........(livro de obitos, Sorocaba SP, Nossa Senhora da Ponte)


Correio Paulistano, edição do 7 de outtobre 1875



Correio Paulistano, edição do 9 de outtobre 1875



CURIOSIDADE ! 
2 missas em São Paulo: 
a primeira as 7 horas de manha na igreja de S. Bento (os sobrinhos ) e 
a segunda missa as 7 e meia horas na igreja do Rosario (o filho Bento Aguiar de Barros)).... 




Correio Paulistano, ediçâo do 10 de outubro de 1875,fazendo referência a um jornal de Sorocaba, de onde veio a notícia.



Ascendencia
Francisco Xavier Paes de Barros, capitão Chico de Sorocaba, 1795-1875, foi o terceiro filho masculino e septimo entre os nove filhos de Antonio de Barros Penteado e Maria Paula Machado.
A descendência do capitão Francisco Xavier Paes de Barros se legou aos tradições dos Jorge Velho, aos Penteados e aos Paes de Barros.
 Por todos essos troncos, "os filhos de Antonio de Barros e Maria Paula Machado, participavam da nobreza paulista" , costituida da essa casta dos descendentes dos primeiros povoadores portugueses e das 'indias guaianazes' que os desposaram. 

Como referem o historiadors, Carlos de Almeida Prado Bacellar e Eudes Campos, a familia Paes de Barros de Itu e a familia de Aguiar-Ayres de Sorocaba tiverem interesse comum em casar os filhos e filhas. Efeitivamente 3 filhos Paes de Barros (Bento, Antonio e Francisco) casaram com 4 filhas dos Aguiar-Ayres (Leonarda, Rosa, Anna e Gertrudes) Mentre o filho, o brigadeiro Raphael Tobias de Aguiar casou em 1842 com a Marquesa de Santos. 

A familia Paes de Barros, natural de Itu, grande produtora de açucar era jà muito rica. 
A familia de Antonio Francisco de Aguiar de Sorocaba, arrematador de diversos impostos, amealhou considéravel patrimonio ao longo dos annos. Por radicar-se em Sorocaba, a família Aguiar tinha sua riqueza vinculada ao ciclo econômico do tropeirismo, que abarcava como atividades econômicas principais a comercialização de muares, criados na região sul do Brasil, a manutenção de um serviço de transportes baseado em tropas cargueiras e os negócios feitos com gêneros da terra para abastecimento de pontos remotos no interior do País. 

Enquanto a fortuna dos Paes de Barros, amealhada de início, no século XVIII, a partir de lavras de ouro, provinha agora das extensas terras dedicadas ao cultivo de cana-de-açúcar em Itu. Em razão da comercialização do gado muar, Sorocaba estava intimamente ligada às áreas mineradoras e às áreas açucareiras, estas situadas no Oeste paulista, entre as quais se destacava a vila de Itu, elevada à condição de cidade conjuntamente com Sorocaba em fevereiro de 1842. A estratégia de entrelaçar fortemente as duas famílias por meio da instituição do casamento tinha, portanto, como objetivo básico, reforçar o poder político e a abastança das famílias.

Os casamentos realizados entre os Aguiar e os Paes de Barros também iriam facilitar o desenvolvimento das respectivas atividades econômicas, pois um lado da família se encarregaria de providenciar o meio de transporte apropriado para que a produção agrícola proveniente das fazendas que o outro lado da família explorava em Itu chegasse segura ao porto de Santos. 

Interessante é
   que documentos historicos parecem indicar que o Marquês de Monte Alegre, 2° esposo de Genebra Leite de Barros (4a tia-avó de Tiffany), irmã mais velha dos irmãos Paes de Barros, nunca mereceu simpatia dos de Barros de Itu, os quais foram cunhados do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar que chefiara a revoluçâo do 1842 acompanhado dos seus cunhados.

O marques de Monte Alegre casou com Genebra de Barros Leite em 1819, Após a abdicação de D. Pedro I, em 1831, foi eleito para a Regência Trina Permanente, com o Brigadeiro Francisco de Lima e Silva e João Bráulio Muniz.

Francisco Xavier Paes de Barros foi irmão de:
  • Angela Ribeiro de Cerqueira batizada 03.04.1779 em Itu, casada em 1795 com José Manuel de Mesquita. Este ultimo falecido em Itu 30.12.1812 (ver mais embaixo)
  • Anna Joaquina de Barros, baptizada 27.01.1781, casada 19.09.1797 em Itu com João Xavier da Costa Aguiar, membro do clã Santista. Moraram em Santos onde ela faleceu em 11.03.1837.
  • Genebra de Barros Leitenasceu em 1782 e faleceu 1736 em Lisboa, casada em 1797 a 1° vez com o Brigadeiro Luis Antonio de Sousa e em 1819 pela 2a vez com o Marquês de Monte Alegre;
  • Escholastica Joaquina de Barros, nascida em cerca. 1786, casada com o ouvidor géral Miguel Antonio de Azevedo Veiga 
  • Barão de Itu, Bento Paes de Barros, 4° avô de Tiffany tambem, nasceu em 1788 e faleceu em 1858; casado com Leonarda de Aguiar , filha do Coronel Antonio Francisco de Aguiar e de Gertrudes Euphrosina Ayres ), irmã do Brigadeiro Raphael Tobias de Aguair, de Rosa de Aguiar (esposa do capitão Chico que foi irmão do Barao de Itu),de Gertrudes de Aguiar (esposa do primeiro Barão de Piracicaba) e de Ana de Aguiar. 
  • 1° Barão de Piracicaba, Antonio Paes de Barros, nascido em Itu 1791 e falecido 1876 em São Paulo, casado com Gertrudes Eufrosina de Aguiar, nascida cerca 1798. 
  • Joaquim Floriano de Barrosnascido em 1796, falecido em 1830, casado com sua prima Eliza Guilhermina de Mesquita, avôs do Dr. Francisco Fernando Paes de Barros, o Pai de Salto. 
  • Maria de Barros Leite ,  (Maria de Paula Souza é o sobrenome da casada),  batizada 02.11.1804 em Itu, SP, e falecida em 1898, casou em 1819 em Itu SP com seu primo, o conselheiro e senador Francisco de Paula Sousa e Mello, nascido em 1791 e falecido em 16.08.1851 em Rio de Janeiro.

GENEBRA DE BARROS LEITE

BENTO PAES DE BARROS, 1° BARÃO DE ITU

ANTONIO PAES DE BARROS; 1° BARÃO DE PIRACICABA



Descendencia

Francisco Xavier Paes de Barros foi pai de 9 filhos da primeira esposa Rosa Candida de Aguiar, e pai de mais 4 filhos da terceira esposa Andreza.

      
Teve da 1.ª mulher, Rosa Candida de Aguiar, os f.ºs. seguintes:

  • 1 Maria Candida, * 1829,  casada com o tenente coronel Joaquim José de Oliveira, de Sorocaba,
  • 2 Dr. Francisco Xavier Paes de Barros, * 1831, o barão de Tatuí, 3° avô de Tiffany,  casado 1. vez com sua prima Gertrudes Eufrosina de Aguiar Barros, filha do 1° Barao de Itu, Bento Paes de Barros) 2. vez casou com Cerina de Souza e Castro, viuva do Barao de Itapetininga). leia mais sobre ele aqui : Barao de Tatui
  • 3 Rafael Aguiar de Barros, nao sei a data de nascimento,  casou-se em 1862 com Anna Leopoldina de Oliveira Lopes, filha de Andreza Lopes de Oliveira (terceira esposa do pai Chico de Sorocaba) e do 1.º marido dela José da Silva Guimarães,(leia mais aqui: Rafael Aguiar de Barros
  • 4 Dr. Antonio Francisco de Aguiar Barros, *1834, foi casado com Genebra de Sousa Queiroz, sua prima, f.ª do barão e baronesa de Limeira. Antonio Francisco foi vicepresidente do estado de Sao Paulo em 1878 e em 1883 (Genebra era irmã de link: Dona Paulina de Souza Queiroz e de Luiz Vicente fundador do ESALQ e de Alice, casada com Dr. Carlos Paes de Barros, nr. 10 embaixo )
  • 5 João Aguiar de Barros *1836, casado com Amelia Lopes de Oliveira f.ª do coronel Antonio Lopes de Oliveira. [os filhos: - 1) Rosa Amelia de Barros Lopes de Oliveira casada com Leonidas Lopes de Oliveira, seu tio, f.º do coronel Antonio Lopes de Oliveira;  Rosa Amelia e Leonidas  tiveram 1.1) -Maria Mercedes Lopes de Oliveira * 05.11.1896 em Sao Manuel e casada com seu primo o Dr. Francisco de Salles Vicente de Azevedo, foram pais de Migui e Marcelo Ruy - 1.2.) Dr. Leo Lopes de Oliveria - 1.3.) Synesio Lopes de Oliveira);  2) Antonio Lopes de Oliveira,-- 3) Amelia Rosa de Oliveira casada com João Rodrigues de Sousa Aranha f.º de Rodrigo Dias Ferraz Aranha e de Izabel Franco; ---4) Francisco Lopes de Barros ]
  • 6 Gertrudes Brazilica de Aguiar Barros, * 1838, foi casada com Pedro Vaz de Almeida f.º do capitão Ignacio Dias de Arruda e de Manoela de Almeida.
  • 7 Bento de Aguiar Barros,  * 1840, bacharel em direito, falecido em 1902 em S. Paulo foi casado com sua prima Francisca de Sousa Barros f.ª do dignitário Luiz Antonio de Sousa Barros e de sua 1.ª mulher Ilidia Mafalda de Sousa Barros.
  • 8 Francisca Aguiar de Barros,  * 1842 , casou-se com o coronel Antonio Augusto de Padua Fleury.( Eles são os avós da autora Marie José Dupré -  ( link postagem:  Marie José Duprè,)-  (Eravamos Seis) nascida na Fazenda Bela Vista em Botucatu)
  • 9 José Aguiar de Barros, * 1845, falecido muito provavelmente criança.
  
FRANCISCO XAVIER PAES DE BARROS, BARÃO DE TATUI

Da 2.ª mulher Anna de Aguiar não teve o capitão Francisco Xavier f.º algum.

Da 3.ª mulher Andreza Lopes de Oliveira teve os seguintes:

  • 10 Carlos Paes de Barros, * 1853, engenheiro civil pela universidade de Cornell, E. Unidos da América, é fazendeiro com cultura de café em Santa Rita do Passa Quatro, casado com sua prima Alice de Sousa Queiroz f.ª do barão e baronesa da Limeira. Tiveram - Carlos junior, - Alice, - Sergio, - Edith 
  • 11 Brasilico Lopes Paes de Barros, * 1854, bacharel em ciências, casado com sua parenta Izabel de Sousa Mesquita * 1860, f.ª de Luiz de Mesquita Barros e de Clara de Paula Sousa. (ver mais embaixo).
  • 12 Fernão Paes de Barros, *1856 e falecido solteiro em 1886 e sepultado em 05.04.1886 no cemiterio da Saudade em Sorocaba. 
  • 13 Maria Lopes de Barros,  * 1857, casou-se com o doutor em medicina Manoel Lopes Monteiro, seu parente.Tiveram: - Mario, - Anna, - Carlos, - Phydias,- Olavo, -Jaime,-  Maria Paula e - Frank.

CARLOS PAES DE BARROS,

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BRASILICO LOPES PAES DE BARROS

Brasilico (Lopes) Paes de Barros, faleceu em dia 08.01.1912. e foi  filho do meu 4° avô capitao Francisco Xavier Paes de Barros e 3a mulher deste, Andreza Lopes de Oliveira, Sorocaba.
Em dia 30.10.1904 refere o Diario Oficial da União (DOU) que ele foi coronel comandante de 135 brigada de Infanteria

Brasilico foi casado com sua prima-sobrinha, Izabel de Sousa Mesquita, filha de Luiz de Mesquita Barros e Clara de Paula Sousa.( Os Mesquitas são primos dos Paes de Barros por Angela Ribeiro Leite *1779 4a tia-avó de Tiffany e irmâ mais velha do barâo de Itu Bento Paes de Barros e do cap. Francisco Xavier Paes de Barros, o cap. Chico de Sorocaba,   Angela era casada com Jose Manuel de Mesquita. Tiveram 11 filhos, um deles Luiz de Mesquita Barros, pais de Izabel).

Brasilico Paes de Barros e Izabel de Souza Mesquita foram pais de 11 filhos: - 1) Dulcilla Paes de Barros *1895 casada em 1917 com Frederico Rudolpho Herminio Schroeder -2) Luiz Gonzaga Paes de Barros *1898 casado com Maria Augusta Tavares, -  3) Manuel Paes de Barros *1900 em Sao Manuel, casado com Euridiyce Hervey Costa; - 4) - Clarice  de Barros, - 5) Brazilia de Barros,6), -Maria Olezia de Barros,  - 7) -Angela Paes de Barros, casada em 1917 com José Guimarães de Couto,  - 8) Anna Paes de Barros, casou em 1921 com Emilio Reichert Junior, -  9)  Izabel de Barros, - 10) Eutalia Benedicta Paes de Barros, casou em 1918 com Adolfo Kilian Kesselring, - 11) Violeta Paes de Barros

Refere o jornal «O Paiz RJ» do 10.01.1912 annunciando o falecimento, que dois das filhas foram casadas em 1912: Infelizemente não é referido o nome delas. Ainda Brazilico tive 9 filhas e 2 filhos. No jornal é referido che uma filha foi casada com Musancor Martins de Almeida, fazendeiro em Sao Manoel e outra com Jovelino Lopes, chefe do escritorio Martins & Barros em Sao Paulo. Ainda podem ser as filhas Carlice, Brazilia Maria Olezia, Izabel ou Violeta..

Refere a historia de Sao Manoel que o irmão mais velho de Brasilico, Joao Aguiar de Barros casado com Amelia Lopes de Oliveira tambem foi fazendeiro em Sao Manuel. Ainda temos a descobrir mais historia de familia (Lopes) Paes de Barros em Sao Manuel SP.


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OBITO FERNAO PAES DE BARROS  NASCIDO EM 1856 e FALECIDO COM 30 ANOS EM 1886 EM SOROCABA. FILHO DO CAP. CHICO E DE ANDREZA LOPES DE OLIVEIRA, TERCEIRA ESPOSA DO CAP. CHICO. FERNAO é ENTERRADO EM 05.04. 1886 NO CEMITERIO DA SAUDADE EM SOROCABA. - O Jazigo ainda existe porque é perpetuo mas como refere o cemiterio de Sorocaba o jazigo é em estado muito ruim.


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DR: LEO LOPES DE OLIVEIRA; FALECIDO EM 1913 COM CA 24 ANOS, NETO DE 5) SUPRA : JOAO DE AGUIAR BARROS, (IRMAO DO BARAO DE TATUI) E DE AMELIA LOPES DE OLIVEIRA, FOI MEDICO, A SUA TESI ERA EM PARASITOLOGIA, 






Fontes:
- Genealogia Paulistana;
- memorias Sorocabanos, Aluisio de Almeida (Monsenhor Luiz Castanho de Almeida),
- Correio Paulistano;
- O Paiz (RJ)
- DOU

- Enciclopedia Sorocabana, 
- Museu historico e geografico de Sorocaba)
- livros de baptismo e obito de Itu e Sorocaba
- revista cigarra




domingo, 17 de novembro de 2013

Madame Leandro Dupré - mais uma escritora /memorialista na familia dos Paes de Barros

atualizado em dez. 2021 e fev. 2022



Madame Leandro Dupré – Mary Joseph- Maria José Dupré Maria José Fleury Monteiro

Nem todos os membros da extensa familia Paes de Barros foram somente barôes, politicos e ricos! 
Madame Lendro Dupré, Maria José Dupre
Muitos membros da familia eram fazendeiros, trabalho e vida dura na epoca de entao.

Maria José Dupré, autora de „eramos seis“, livro mais conhecido dela, foi descendente do ramo Barros-Aguiar da familia Paes de Barros, descendentes de Fernão Paes de Barros e Angela Ribeiro (ou de Cerqueira).

Seus bisavós maternos foram o Capitao Chico, Francisco Xavier Paes de Barros e Rosa de Aguiar, 4°s avós de Tiffany. Seus avós paternos foram membros de familia Lopes de Oliveira de Sorocaba, envolvidos na historia do ramo Barros-Aguiar na historia de familia.

O bisavô  capitão Chico foi filho de Antonio de Barros Penteado e Maria Paula Machado, residentes em Itu e foi irmão do 1° Barao de Itu, do 1° Barao de Piracicaba, de Genebra de Barros Leite, de Escholastica Paes de Barros, de Anna Joaquina Leite, de Angela Ribeiro Leite, de Floriano Joaquim de Barros e de Maria Leite de Barros.

a bisavó Rosa de Aguiar foi filha do Coronel Antonio Francico de Aguiar e Gertrudes Eufrzina Ayres de Sorocaba e Irmã do Brigadeiro Raphael Tobias de Aguiar, Gertrudes de Aguiar, Leonarda de Aguiar e Anna de Aguiar.


BIOGRAFIA SEGUNDO A WIKIPEDIA:

„Nascida na fazenda Bela Vista, na época município de Botucatu, era filha de Antônio Lopes de Oliveira Monteiro e de Rosa de Barros Fleury Monteiro. Maria José foi alfabetizada pela mãe e seu irmão mais velho. Ainda em Botucatu, estudou música em aulas particulares e pintura no Colégio dos Anjos. Sua formação literária, contudo, deu-se antes mesmo da frequência na escola: seus pais, apesar de não serem ricos, mantinham o hábito da leitura e ainda menina já tinha travado contato com livros clássicos portugueses e mundiais, de autores como Eça de Queiroz, Leão Tolstoi, Nietzsche, Rimbaud, Goethe e muitos outros.
Mudou-se para a cidade de São Paulo, onde cursou a Escola Normal Caetano de Campos, formando-se professora. Sua vida na literatura começa após se casar com o engenheiro Leandro Dupré.

Em 1939, publicou o conto Meninas tristes, no suplemento literário de „O Estado de S. Paulo“, com o pseudônimo de Mary Joseph, incentivada pelo esposo que dizia que suas narrativas eram "contos orais" que mereciam ser escritos.
Teve sua primeira obra literária publicada em 1941, intitulada O Romance de Teresa Bernard. 
Dois anos após publicou „Éramos Seis“, que veio a receber o prêmio Raul Pompéia da Academia Brasileira de Letras e o prêmio José Ermírio de Moraes. A obra recebeu diversas adaptações, começando por filme argentino em 1945 e depois em várias telenovelas com tradução para vários idiomas.
 
No ano de 1943 Dupré começa a publicar obras infantis com Aventuras de Vera, Lúcia, Pingo e Pipoca, também premiado pela ABL. 
Em 1944, junto ao marido Leandro Dupré, alia-se a Monteiro Lobato, Caio Prado Jr. e Artur Neves na fundação da editora Brasiliense.
As obras destinadas ao público infantil ganharam destaque com a série que narra as aventuras do Cachorrinho Samba, dos quais O Cachorrinho Samba na Rússia que venceu o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro com títulos ainda editados.
Além de seu principal romance, teve traduzidos para outros idiomas os livros Gina e Os Rodriguez.
 
Consta que hoje o local da fazenda Bela Vista pertença ao município de Ribeirão Claro no Paraná por estar muito próxima da divisa entre São Paulo e Paraná.Maria José Dupré faleceu em 1984 (outros dizem em 1987) e nâo tive filhos. „


Os pais de Maria José Dupré

Rosa Aguiar de Barros Fleury, nasceu em  Goias em 1862 e era filha de Francisca de Aguiar Barros e o Coronel Antonio Augusto de Padua Fleury. ( Francisca foi irmã do Barão de Tatui (trisavô de Tiffany))
Rosa recebi uma educaçao domestica junto a algumas primas que obtinham aulas. Conheceva a lingua francesca e as literaturas nacional e estrangeira e legia muitos jornais, livros e periodocos. Lilian Lacerda em um estudo sobre Maria José, * escreve que os infortunios levaram à mudança para Botucatu, para o sertão e depois novamente para Botucatu. A familia não dispunha mais de muitos recursos financeiros para os custos com a escolarização de todos os filhos e filhas. Assim, as irmãs moram durante uma temporada com parentes proximos e os meninos seguem para o colégio. Marie José vivia com a sua irmã Guiomar que foi casada. Em sua casa o marido possuia biblioteca com coleçao completa de Eça de Queiroz. (*Lilian Lacerda, „Album da leitura“ )
Rosa casou com 16 anos em 02.03.1778 em Sorocaba com

Antonio Lopes Monteiro nascido em 1846 em Sorocaba e 
filho de José Manoel Monteiro e de Maria Theresa Lopes de Oliveira. ( nota Tiffany: os Lopes de Oliveira e o ramo do Francisco Xavier Paes de Barros de Aguiar em Sorocaba, são muito entrelaçados. Maria Theresa era irmâ da Andreza Lopes de Oliveira. Este ultima era a terceira esposa em 1847 do Francisco Xavier Paes de Barros, avó materno de Rosa de Barros Fleury.  Outro irmâo de Maria Theresa e de Andreza se casa com Maria, ultima filha de Andreza e Francisco Xavier Paes de Barros.  - Amalia Lopes de Oliveira, outra parente de Andreza e Maria Theresa casou em 1862 com Joao de Aguiar de Barros, irmâo do barao de Tatui e ambos filhos do Francisco Xavier Paes de Barros e de Rosa de Aguiar, a primeira esposa Rosa . Depois  Francisco, irmao do nosso Antonio Lopes Monteiro supra, havia casado com Regina, uma neta do Francisco Xavier Paes de Barros, filha da filha Maria Candida e irmã de Joao de Aguiar de Barros e do barão de Tatui.)
Antonio Lopes Monteiro foi homem envolvido na lida da terra, no plantio, na criação de animais e outras atividades desenvolvidas por ele para a subsistencia da familia.Não quis estudar na capital, e quando conheceu Rosa de Aguiar de Barros Fleruy, era proprietàraio de uma olaria na cidade paulistana.. Era Tropeiro quando jovem, tendo feitos varios viagens ao Rio Grande do Sul. Nao teve maiores estudos, mas lia muito e declamava da memoria Guerra Junqueira. Com o dinheiro das tropas adquiriu uma olaria em Sorocaba, atividade que desenvolvia aos 32 anos quando casou com Rosa Barros Fleury. Seria que a familia de Rosa (os Aguiar de Sorocaba e os Paes de Barros de Itu), que foram tambem ligados aos negocios de tropas, faz que Rosa casou com Antonio.


Sobre o pai, Marie José Dupré escreve:

„Papai, em seu modo rude de sertanejo, sempre se chamou de caboclo (homem do sertão de pele queimada pelo sol) Meu pai tinha fama de homem calado, sisudo e quietarrão. Media um metro e oitenta de altura, era magro e pelos retratos de moço bonito. Diziam que ninguém brincasse com Capitão Monteiro, era muito zangado. Não. Era muito bom, mas enérgico. Apesar de enérgico dizia sempre que nunca batera num filho e não achava necessario bater. O melhor era corrigir com palavras e exemplos. A prova do que ele diziaa é que muito antes da lei de alforria aos escravos, os pais dele, Lopes de Oliveira e Monteiro de Sorocaba, jà haviam libertado todos os seus negros, que continuavam, por amizade, a trabalhar para a familia. (os caminhos, p.17) „
Antonio Lopes Monteiro tinha 32 anos quando casou em Sorocaba com Rosa que tinha só 16 anos em 1878. Ele escrevia muito bem, recitava Guerra Junqueira e sabia muitos versos de cor. Sabia todos os obras de Eça de Queiroz, assim como outras obras da literatura portuguesa. Maria José escreve que seu pai dizia:

 „no que toca à literatura do seculo passado foi a herança que recebi de meu pai „(pag. 4).
 Sobre a familia do pai, lembra Maria José:

„ Ele (o pai) ficou pensativo algum tempo, depois començou a falar sobre os parentes de Sorocaba. - Fale do brasao dos Oliveiras- eu pedia…..

Meu pai començava a desenhar o brasao. A mão segura, na espada estão as letras: I.H.S. quer dizer Jesus Hominum Salvator. De um lado – sable e do outro lado – ouro. Hà um ramo de Oliveira espetado quase na base da espada e estas as palavras: Non Commovebitur, em latim. – Eu seguia as explicações e ele perguntava a minha mãe: està certo, Rosinha ? Ela dizia que sim e explicava o significaçâo das palavras em latim : não voltaràs, não demorevàs.
Quem lembrou de fazer o brasâo ? eu perguntava. – Um dos antepassadso, os Lopes que moravam em Sorocaba…..- Mamâe explicava que eram pessoas adiantadas na epoca, possuiem biblioteca em casa. Os unicos na cidade que tinham livros, tinha toda a coleção de Alexandre Dumas… Quem é mesmo Alexandre Dumas ? eu perguntava. Meus explicavam devagar, com paciencia, citavam os romances e contavam que o folhetim que vinha diariamente num dos jornais de Capital era de Dumas……Eu jà estava cochilhando, cabeça encostada na cabeça de papai, queria saber mais e eles diziam: Chega vai dormir. Mas não tenho sonho.. eu me lamentava, tomava as bençôes dos dois e ia para meu quartinho, sem vontade. Em minha cabeça misturavam-se os romances de Alexandre….Os Lopes de Sorocaba tinham biblioteca com livros de Alexandre. Gente importante, Tinham brasão. Muito bonito. Não voltaras atràs. Como é que eu não podiam voltar atràs? Todos os dias eu voltava para tràs, esse era a verdade. Nâo seguia o brasão dos Lopes de Oliveira. Maria José, pag. 85-87.“


Depois de alguns anos em Sorocaba Rosa e Antonio decidiram de mudar-se a Botucatu. Adquiriram fazenda em 1880. - Esta propriedade tornou um importante referencia. A Companhia Sorocabana identificou-a como  ponto estrategico em Botucatu.  (depois na Companhia Sorocabana tive muitos membros da familia Paes de Barros) "Antonio Monteiro" tornou-se o nome do lugar e mais tarde virou Fazenda Vila Vitoria. A fazenda possuia colonia e uma escola dirigida para professora inglesa.  Em 1888 o menino Osvaldo (irmão de Marie José) faleceu de Tetano e a familia ainda em choque decide de mudar na cidade enquanto trataram a venda da fazenda. Ao redor de 1891 Rosa e Antonio adquirem terras na margem do Paranapanema, para onde se mudaram em 1895/96. Hoje estas terras se situam no municipio do Rio Claro, Paranà. Deixaram as meninas mais velhas com a avó e uma tia e partem para nova morada com os meninos.

Algum tempo depois, foi necessario enviar os meninos para o colegio de Sao Luiz em Itu, como alunos internos. Rosa e Antonio poussuiam um nivel cultural muito superior  à população simples dos arredadores, entre os quais tambem criminosos, regugiada da justiça, porém respeitaram Antonio.Antonio era um apaziguador e aconselhador dos nervosos vizinhos, acostumados a resolver tudo na bala e na faca.

Rosa era medica, a farmaceutica, a professora de hygiene. Situaçao difficil foi quando ela era gravida com quase 40 anos. em plena sertão ! E assim nasceu Marie José em 1898, 8 anos mais jovem que os gemeos Raul e Renato praticamente no sertão..Viveram no sertao por alguns anos, plantando cafezais, costruindo algumas casas para colonos até que ca em 1903 decidiram de voltar para Botucatu. O retorno occorre em meio de dificuldades que só foram resolvidas pelas amzidades de Antonio que era muito respeitado em Botucatu. Estes amigos indicam Antonio de aministrar uma fazenda que era dividida pelo banco - era a fazenda Bela Vista. Antonio tive amizidade com o condé da Serra Negra, Maneco Conceição, seu antigo vizinho da fazenda Antonio Monteiro. Tive tambem o seu irmâo, Maneco  Lopes de Oliveira, dono da fazenda 


Escreve Maria José Dupré no seu livro "os caminhos": 


Botucatu, Fazenda Bela Vista, (Marie José Dupré)
„ Eu crescia na fazenda Bela Vista e aprendia a ler e escrever com minha mãe. Aprendia a contar com meu irmão mais velho quando ele aparecia na fazenda. E quando Raul e Renato chegavam do colégio, nas férias, havia festa. As noites eram tranqüilas entre conversas e fatos que os meninos contavam do colégio à luz dos lampiôes de querosone suspensos sôbre a mesa de sala de jantar. Papai sentado na rêde, eu sentada ao seu lado, ouvindo a prosa. Lembro-me de mamàe debraçada sobre a màquina de costura e aquele tà-tà-tà me ficou nos ouvidos pela vida afora. Mamàe tinha conhecimentos gerais de tudo que aprenderia em casa de tia Genebra de Aguiar Barros que fora casada com um irmão de vovò.
(Nota: Quando Marie José fala de tia Genebra de Aguiar Barros, se refere à sua prima Genebra de Souza Queiroz, filha de Vicente de Souza Queiroz, o Barão de Limeira, casado com a sua prima Francisca de Paula Souza. 
O Barão de Limeira foi descendente de Genebra de Barros Leite (4a tia-avõ de Tiffany), irmâ do 1° barao de Piracicaba, irmã do 1° Barao de Itu (4° avó de Tiffany , do cap. Chico de Sorocaba (4. avó de Tiffany) Genebra de Barros Leite foi tia-avô de Marie-José ).

A esposa do Barâo de Limeira, Francisca de Paula Souza foi tambem uma prima de Marie-José sendo descendente de Maria de Barros Leite , irmã de Francisca de Barros Aguiar, a avó de Marie-José, ambas filhas do cap. Chico de Sorocaba, Francisco Xavier Paes de Barros e Rosa de Aguiar, (4°s avós de Tiffany).

Genebra de (Souza Queiroz) Aguiar Barros foi casada com Antonio Francisco de Aguiar, irmão do Barão de Tatui e de Francisca de Aguiar Barros Fleury, avó de Marie José Dupré), todos filhos e filha do Cap. Chico de Sorocaba con Rosa de Aguiar.


Eu mal soletrava e jà conhecia as fàbulas de „La Fontaine“, gostava de recitar a „Cigarra e a formica“, imitando a pronuncia de mamãe. Minha mâe falava sobre o autor e o signifacção de cada historia e dizia que as criaturas humanas representam as mesmas historias. Ela recitava em alemão os versos de Schiller, de Heine e de Goethe, contava que aprendera com a mesma professora que ensinara prima Rosa Antonia, filha de tia Genebra.( A prima Rosa Antonia, filha de essa Genebra de Aguiar Barros foi casada com Agenor de Azevedo. Rosa Antonia foi irma de Francisca de Aguiar Queiroz, casada com Evarista Ferreira de vieiga )

Haviam aprendido juntas os classicos alemães e franceses. Eu pedia: „- Mamãe, recite aqueles versos de Heine….“- Ela recitava enquanto costurava…..(Maria José Dupre, Os caminhos, pag. 59-62). „
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Sobre o seu nome de autora: MADAME LEANDRO DUPRé:
"Chegou a hora do nome. Eu disse que preferia um pseudônimo, o mesmo do conto: Mary Joseph. Houve discussão, troca de ideias, outros foram consultados. Ninguém compraria um livro de autor desconhecido e com nome esquisito. Imaginava os sorrisos engraçados: "Agora você virou romancista? Escritora?" E se ninguém comprasse? Se o romance não tivesse sucesso? Artur Neves falou com energia: "Um romance com esse pseudônimo estaria condenado ao fracasso..." Leandro teve uma ideia: "E se ficar Sra. Leandro Dupré? O que o senhor acha?" Voltou-se para mim e disse brincando: "Iremos juntos para o sucesso ou para o fracasso..."
Sobre o seu marido Leandro Dupré
„Leandro tocava violino numa orquestra de amadores, na qual se tornou o primeiro violino. Ensinou-me a apreciar os grandes Músicos e compositores. Um dia eu disse: - Sabe? Gosto de Alberniz, de Brahms, de Mozart, de Debussy, mas nunca pude entender Wagner, acho tão longe, longe demais para meu entendimento, està muito alto. – Você vai adorar a musica de Wagner, vai ouvi-la até comprendê-la. Isso conteceu anos mais tarde, quando viajamos pelos Estados Unidos.( Pag. 237)“


Marie José pousou para " O creme Pond's", da Johnson & Johnson

Sobre a sua casa natal, a fazenda Bela Vista, escreve: 

" Não olhei para trás quando deixei a chácara pela ultima vez. Só voltei a cidade uns vinte anos depois e nada mais existia: nem a casa, nem as árvores, nem os pássaros. Em seu lugar haviam construido uma Escola Profissional ou instituto não sei bem..."

Efeitivamente onde estava a fazenda Bela Vista parece foi vendido o terreno e foi costruida a escola profissional secundaria de Botucatu.


Botucatu, Fazenda Bela Vista, (Marie José Dupré), depois escola profissional secundaria



A ) Os avós maternos:

1. Francisca de Barros Aguiar nasceu em 24. Maio de 1842 em Sorocaba, e foi batezada em 16 de Junho. Foi irmã do Barão de Tatui, Francisco Xavier Paes de Barros (trisavô de Tiffany), como tambem de Maria Candida , Raphael de Aguiar Barros, Dr. Antonio Francisco Aguiar Barros, Joao Aguiar de Barros, Gertrudes Brazilica de Aguiar Barros, Bento de Aguiar Barros; eles todos meio-irmaõs de Carlos Paes de Barros, Brasilico Lopes de Barros, Fernão Paes de Barros, Maria Lopes de Barros.

Francisca casou em 28 Novembre 1860 com o Coronel Antonio Augusto de Padua Fleury.

A avó Francisca vem descrita por Marie José com forte personalidade, mulher séria, aspera nos costumes, exigente e com expressões de permanente insatisfação.  Certo a vida foi muito dura pelas mulheres. Apesar da imagem austera, sem traços de vaidade e sem manifestar muito carinho pelos netos, ela era a contadora de historias.

„ Eu gostava de ouvir as historias que narrava de suas viagens com meu avô (Padua Fleury) de Sorocaba até Goias. Muito mais tarde, coloquei esses fatos nos livros infantis que escrevi ( pag. 121).
Marie José conte tambem de vida que faziam os avós entre Sorocaba e Goias.
„a comitiva deixava Sorocaba, os homens a cavalo e ela (Francisca) no bangüe, com as negras que a acompanhavam. Ela contava que nessa època havia indios e onças que aracavam as pessoas que viajavam atravàs das matas, quase não havia caminhos, eram trihas ou veredas no meio da floresta e atravessando os campos. Levavam muitos camaradas e quando faziam pouso, armavam barracas para dormir. Antes das quatro da tarde jà se recolhiam; colocavam os animais cercados por cordas, acendiam fogo para o feijão virado e café. Depois de dar ração aos cavalos, apagavam o fogo e se recolhiam. Sempre um homem ficava de guarda, no escuro da mata. Ela nunca conseguiu dormir, tinha muito mêdo. Era proibido acender mesmo um palito de fôsforo nas barracas e certa vez um dos camaradas acendeu o cachimbo de barro; bastou aquela luz e a fleccha veio certeira e matou o homem. Os indios deviam andar por perto, esperando uma oportunidade para matar os brancos odiados. Tentavam também roubar cavalos e meu avô passou muitas noites desperto, atirando com a carabina para afugentà-los. (Maria José Dupré, Os caminhos, pag. 121, 122) „

Sobre a vida de avó Francisca na fazenda:

„ Sei que estava na fazenda de sua avó com suas irmãs que teriam oito, nove e dez anos. Seu tio (?) estava em S. Paulo, ficava pouco na fazenda. Sei que um dia estávamos todos no terraço, tomando a fresca, quando um vizinho apareceu, num galope só, e avisou que se prevenissem, o Gumercindo não estava longe (…) Minha avó ordenou também que ninguém saísse de onde estava, ninguém fôsse trabalhar e que cada um ficasse no seu pôsto. Minha mãe contava que a calma de vovó era tão grande que a transmitia às outras mulheres.(…) Passaram três dias e très noites nessa agonia; se ouviam rumor do vento no jardim, pensavam que eram os bandidos que haviam passado a divisa sem que as sentinelas os percebessem. (…)quando mamãe lembrava esses fatos, vovó se agigantava aos meus olhos. Crescia. (Marie José Dupré. Pag. 3)“

2. Antonio Augusto de Padua Fleury era natural de Goias, foi comandante superior na Guarda Nacional. Em 1878 foi nomeado administrator do registro na …municipal de Sorocaba. Sostitui a Vicente de Oliveira Lacerda. Padua Fleury havia sido vereador em 1861-1864 e juiz de paz em 1876. morreu em 1882. Foi filho de Antonio Padua Fleury e Rosa Augusta ou Augusta Rosa ?

B) Avós paternos

Antonio Lopes Monteiro nasceu em 1846 em Sorocaba e foi filho de

3. José Manoel Monteiro de Carvalho
filho de Manoel Eufrasio Monteiro de Carvalho e de Emerenciana. O casamento com D.Emerenciana Maria Monteiro de Carvalho, realizado em 19 de janeiro de 1796, na igreja matriz N.Sra. da Ponte, Sorocaba: Foram testemunhas o Capitão António Francisco de Aguiar, pai do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar  e suas irmãs e o Alferes António Barbosa, de Araçariguama.. Faleceu em 30.12.1853
.
casou  em 06. de Janeiro 1843 com

4. Maria Theresa de Oliveira
Maria Theresa de Oliveira foi cunhada do cap. Chico, Francisco Xavier Paes de Barros. Ele depois viuvo pela segunda vez, casou em 3. nupcias com Andreza Lopes de Oliveira que foi a irmã de Maria Theresa. 
Maria Theresa de Oliveira e Andreza Lopes de Oliveira foram filhas de Antonio Lopes de Oliveira casado com Maria Lauriana de Almeida, ( f.ª do major Francisco Manoel Machado e de Izabel Loureiro, n. p. de Pedro Machado da Silva, falecido em 1790 em Sorocaba, e de Anna Domingues, Tit. Arzam, n. m. de José Loureiro de Almeida e de Angela Paes de Almeida ). 


Maria José Dupré foi autora de vários livros, mas foi o romance Éramos Seis, obra premiada pela Academia Brasileira de Letras, que a lançou efetivamente no mercado. Prefaciada por Monteiro Lobato, o livro foi traduzido para o espanhol, francês e sueco e transformado em filme na Argentina, e em quatro ocasiões, na forma de telenovela no Brasil. Escreveu para o público adulto também.




Principais obras:

* O Romance de Teresa Bernard (1941)
* Éramos seis (1943)
* Gina
* A Casa de Ódio
* Os Rodriguez
* Dona Lola (continuação de Éramos seis)
* Luz e Sombra
* Vila Soledade
* Angélica
* Menina Isabel
* Os Caminhos
* A Ilha Perdida
* O Cachorrinho Samba
* O Cachorrinho Samba na Fazenda
* O Cachorrinho Samba na Floresta




Fontes:
  • "os caminhos" por Maria José Dupré,
  • "Eramos seis", por Maria José Dupré
  • Genealogia Paulistana,
  • Wikipedia
  • Lilian Lacerda, „Album da leitura“
  • Joao Fernando Blasi de Toledo Piza : tesi de doutorado (2015) sobre arquiteitura e territorio em Botucatu :"Nos sertões de Botucatu"



Resumo parentesco familia Paes de Barros–Aguiar e Marie José Dupré:

Antonio de Barros Penteado (1742-1820) e Maria Paula Machado (5°s avós de Tiffany) de Itu, foram pais de :
  1. Angela Ribeiro de Cerqueira
  2. Joaquim Floriano de Barros
  3. Genebra de Barros Leite
  4. Escholastica Joaquina de Barros
  5. Bento Paes de Barros, o Barão de Itu (4° avô de Tiffany)
  6. Antonio Paes de Barros, o  Barão de Piracicaba
  7. Francisco Xavier Paes de Barros, o capitão Chico de Sorocaba, ca. 1794 – 1875,(outro 4° avô de Tiffany). Casou 3 vezes.Primeira vez com Rosa de Aguiar, irmã do Brigadeiro Rafael Tobias. segunda vez com a irmã mais velha de Rosa, a Ana de Aguiar. Sem geração com a segunda esposa.A terceira vez com Andreza Lopes de Oliveira(nascida em 1813) que era viuva do seu primeiro esposo Antonio da Silva Guimarães em .
Os filhos com Rosa de Aguiar, a primeira esposa, foram:
7.1. Maria Candida
7.2. Dr. Francisco Xavier Paes de Barros, Barâo de Tatui, 1831-1914, (trisavô de Tiffany)
7.3. Raphael Aguiar de Barros 
7.4. Dr. Antonio Francisco de Aguiar Barros
7.5. João Aguiar de Barros casado em 1862 com Amelia Lopes de Oliveira,           parente de sua madastra Andreza Lopes de Oliveira, ver embaixo.
7.6. Gertrudes Brazilica de Aguiar Barros
7.7. Bento de Aguiar Barros
7.8. Francisca de Aguiar Barros (n. 1842) tia-trisavó de Tiffany, casou 1860 com Antonio Augusto de Padua Fleury, foram pais de :

7.8.1. Rosa Augusta de Barros Fleury, filha de 7.8. Francisca de Aguiar Barros, nascida em 1862, casou com 16 anos em 1878 com Antonio Lopes Monteiro. Ele foi filho de Maria Theresa Lopes de Oliveira, irmã de Andreza Lopes de Oliveira  Essas 2  irmãs, Andreza e Maria Theresa, foram descendentes de familia de Antonio Lopes de Oliveira (o velho), casado com Maria Lauriana de Almeida, ambos de Sorocaba.]

Tem outra ligação e parentesco: Antonio Lopes Monteiro foi cunhado de 7.12. Maria Lopes de Barros (abaixo) e ela foi filha do cap. Chico, Francisco Xavier Paes de Barros com Andreza Lopes de Oliveira. Maria Lopes de Barros foi casada com seu tio, o irmão de Antonio Lopes de Oliveira e Andreza Lopes de Oliveira foi tambem tia dele. Andreza Lopes de Oliveira foi madastra do barao de Tatui, o trisavó de Tiffany como tambem do tio-trisavô de Tiffany, o Raphael de Aguiar Barros, como tambem de Francisca de Aguiar Barros, a avó de Rosa de Barros Fleury. Andreza foi tambem madrinha de batismo de primeira filha de Raphael de Aguiar Barros c/c Anna Leopoldina da Silva Barros que foi filha de Andreza Lopes de Barros com o 1° marido 
José da Silva Guimarães }

7.8.1. Rosa Augusta de Barros Fleury e Antonio Lopes Monteiro foram pais de

  • 7.8.1.1. Euthymia Fleury Monteiro, nascida 1878 em Sorocaba
  • 7.8.1.2. Anna (Nicota) Fleury Monteiro, nascida 1880 em Sorocaba
  • 7.8.1.3. Oswaldo Fleury Monteiro, nascido em Sorocaba e falecido em 1888/89 de Tetano.
  • 7.8.1.4. Guiomar Fleury Monteiro
  • 7.8.1.5. Zenon Fleury Monteiro 
  • 7.8.1.6. Renato Fleury Monteiro nascido  1891 gemeo de
  • 7.8.1.7. Raul Fleury Monteiro
  • 7.8.1.8. Maria José Fleury Monteiro, 01.05.1898- 1984/87,  nome de arte  Madame Leandro Dupré, casada com Leandro Dupré. Sem geração.
  • 7.8.1.9. Nuno de Barros Fleury

                7.8.2. Francisco de Barros Fleury
                7.8.3. Augusta Aguiar de Barros Fleury

Os filhos de 7. Francisco Xavier Paes de Barros com Andreza Lopes de Oliveira, a terceira esposa dele, foram:
7.9. Carlos Paes de Barros, nascido em 1853
7.10. Brasilico Lopes de Barros, nascido em 1854
7.11. Fernão Paes de Barros, nascido em 1856
7.12. Maria Lopes de Barros, nascida em 1857

8. Anna Joaquina de Barros, 

9. Maria de Barros Leite (ultima filha de Antonio de Barros Penteado e Maria Paula Machado)